terça-feira, julho 28, 2009

Adição de novas tonalidades

Este blog anda entre o seu proprio azul e outras tonalidades quotidianas, levando consigo a sua bagagem.

terça-feira, fevereiro 10, 2009



" Paisagens tranquilas ou desoladas.
Paisagens da estrada da vida mais do que da superfície da Terra.
Paisagens do Tempo que se escoa lentamente, quase imóvel e às
Vezes como que de marcha atrás.
Paisagens de retalhos, de nervos lacerados, de «saudades».
Paisagens para tapar feridas, o aço, o estoiro, o mal, a época,
A corda ao pescoço, a mobilização.
Paisagens para abolir os gritos.
Paisagens como um lençol puxado até à cabeça."
Henri Michaux in PEINTURES

sábado, outubro 25, 2008

quarta-feira, maio 21, 2008

Arte da Arquitectura

Não exitem escultores só,
pintores só, arquitectos só.
O acontecimento plástico
realiza-se numa forma una
ao serviço da poesia.


Le Corbusier
Arte da Arquitectura
Patente no Museu Berardo,CCB até dia 17/08/08

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Lançameto do Livro



Para além das Montanhas de Riucardo Sousa Alves
Apresentação e sessão de autografos dia 15 de Dezembro na Bulhosa do Oeiras Parque às 18h

Dois irmãos. O mais novo, após um grave incidente, encontra-se num estado de coma profundo. O mais velho, à cabeceira da cama, procura obstinadamente fazê-lo despertar. É através das palavras deste último que vamos acedendo, aos poucos, à sua história, quer pela descrição desses dias, em que permanecem no hospital, quer pela invocação de episódios vividos na pequena aldeia onde nasceram, em Trás-os-Montes, quer pela incursão numa espécie de tempo sagrado, um lugar no interior do próprio tempo, em que o desespero do mais velho o impele a recriar o limbo em que o irmão caiu, para o conseguir salvar. É sobre este triângulo temporal narrativo que assenta Para Além das Montanhas, primeira obra de Ricardo Sousa Alves (n.1978, Lisboa).

quinta-feira, setembro 06, 2007

Ainda ontem pensava que não era


«Ainda ontem pensava que não era
mais do que um fragmento trémulo sem ritmo
na esfera da vida.
Hoje sei que sou eu a esfera,
e a vida inteira em fragmentos rítmicos move-se em mim.


Eles dizem-me no seu despertar:
" Tu e o mundo em que vives não passais de um grão de areia
sobre a margem infinita
de um mar infinito."

E no meu sonho eu respondo-lhes:
"Eu sou o mar infinito,
e todos os mundos não passam de grãos de areia
sobre a minha margem."

Só uma vez fiquei mudo.
Foi quando um homem me perguntou:
"Quem és tu?" »

Kahlil Gibran